Diário de Bordo - Carol

 

10/06/2006 – Viagem Guarapari-Vitória – Iate Clube de Vitória – Feira de Vitória

Acordamos cedo para ir para Vitória. Tomei um dramin, fiquei com sono e dormi. Acordei com o pai gritando “golfinhos”! Saí da cabine e vi uns golfinhos tímidos que não quiseram vir muito perto. Chegamos no clube e almoçamos nele. O clube é completo, mas para subir e descer do barco, nós precisamos instalar um degrau. Fomos numa feira na frente do clube. Lá tem diversos tipos de comida e no meio de todas as barracas nós vimos um mágico. Ele fazia truques fantásticos como fazer um cabo em menos de meio minuto virar um lenço e coisas do tipo. Comprei duas mágicas para fazer com os amigos. Ao voltar dormi.

 

11/06/2006 – Iate Clube de Vitória – Vitória – Estação Ciência -Feira

Ao acordar ficamos super animados para ir passear. Passamos na frente de duas praias e fomos ao shopping para o pai comprar um presente de “dia dos namorados” para a Lu. Demorou um pouco mas achamos um bom presente. Passamos num lugar muito legal chamado Estação Ciência onde tem coisas educativas. Voltamos ao clube onde fizemos umas mágicas para umas crianças. Fomos à feira onde jantei e comprei mais três mágicas do Mágico Raio Z. Voltei ao barco e dormi.

 

12/06/2006 – Iate Clube de Vitória – Capitania dos Portos do Espírito Santo

Logo que acordei tomei o café e fiz o diário. Treinamos as doze mágicas que nós temos (contando com as outras cinco do Jonas e duas do meu pai) e, depois de acabar o Brasil (meu barco de plástico), fui testá-lo com o Jonas na piscina do clube. Ele foi um sucesso! Anda bem num través folgado e é excelente com o vento de popa. Fomos à Capitania dos Portos onde fomos muito bem atendidos. Conversamos com o Capitão-dos-Portos Fernando e com um comandante de um setor também chamado Sérgio Gomes. A diferença é que meu pai tem o nome “Amaro” no meio. Voltamos ao barco onde estudei e cai num sono gostoso.

 

13/06/2006 – Fábrica de Chocolates Garoto - Iate Clube – Cidade

Logo de manhã acordamos e fomos de ônibus para a fábrica de chocolates Garoto. Lá tem uma visita por dentro da fábrica que é a que nós fizemos. Eles refinam o chocolate, fazem o chocolate ficar meio líquido, colocam nas formas de plástico o chocolate e os recheios e resfriam fazendo os Mundy’s, os Alô-Doçuras, etc. Para embalar os Mundy’s, Operetas, Alô-Doçuras e Nougat’s eles tem uma embaladora que embala 300 chocolates por minuto! Eles tem uma alta tecnologia fascinante. Para fazer os Serenatas eles colocam o recheio em dois moldes de wafer, juntam eles, recortam as bolinhas, passam uma camada de chocolate, resfriam o bombom, passam outra camada de chocolate, resfriam o bombom de novo e embalam numa embaladora que embala até 1200 bombons por minuto! Fomos à loja da Garoto onde, além de ter muito chocolate, tem chocolate por quilo! Compramos um pouco de chocolate e, depois de ir ao mercado, vimos o Claudinei no clube! Para comemorar, fomos ver no clube o primeiro jogo do Brasil. Apesar do Brasil ter ganhado, o Ronaldo jogou como se fosse uma banana passada. Quem salvou o jogo foi o Kaká e o Dida. Demos um pequeno passeio e, logo após, dormi.

 

14/06/2006 – Cidade – Clube - Mercado

Acordamos e fomos passear pela cidade. Antes disso, fiz o diário enquanto meu pai foi ao mercado. Tomamos café e fomos à piscina. Ela estava deliciosa e nossos barcos estavam velejando muito bem. Fomos passear pela cidade e passamos numa padaria onde tem um delicioso doce parecendo rabanada. Tomamos sorvete numa sorveteria e fomos ao mercado. Compramos lá algumas coisas e, ao voltar, almocei. Comecei um livro chamado “Os Natos” e, depois do estudo, dormi.

 

15/06/2006 – Praia de Camburi - Iate Clube – Cidade

Logo que acordei, tomei café e fui à piscina. Lá estava muito quente e eu e o Jonas estávamos brincando com os nossos barquinhos. Muitas pessoas os elogiavam como “que bonitos!” ou “nossa, acho que vou fazer um desses com meu filho”. Fomos ao supermercado e depois à praia. Paramos rapidamente num barzinho onde tomamos um coco. Passamos no aeroporto onde pegamos... a Lu! Estávamos correspondendo com uma pessoa chamada Janaína e ela nos convidou para ir comer uma pizza. Foi a Janaína, o pai dela, nós e a tia da Lu. As pizzas eram deliciosas: ao voltar, dormi.

 

16/06/2006 – Iate Clube – Ilha do Francês

Acordei bem cedo e tomei café. O dia estava muito bonito e bem quente. Fui à piscina com o Jonas e descobri que ninguém notava a existência do meu barquinho, só notavam o do Jonas. Estava indo para o barco e achei o pai e a Lu. Fomos logo mergulhar na Ilha do Francês onde a água estava tão suja que a visibilidade era de um metro! Voltamos ao Iate Clube e mergulhamos, à noite e com máscara, na piscina. Ela estava ótima e as luzes de fora da piscina refletiam na água fazendo um show de luzes. Tomamos banho e logo fomos dormir.

 

17/06/2006 – Feira – Praia da Costa - Iate Clube – Convento Nossa Senhora da Penha

Ao acordar tomamos um delicioso café de panquecas feito pelo pai e fomos à praia da Costa. Ela é na Vila Velha um tempinho antes de Vitória. A água lá estava média e a areia faz som de gaivota quando pisamos nela. Também fomos no Convento onde tem uma vista maravilhosa. Lá vimos alguns sagüis pulando nas árvores e algumas estátuas e quadros. Voltamos ao clube rapidinho e fomos à feira onde jantei e comprei duas mágicas. Voltei ao barco e dormi.

 

18/06/2006 – Iate Clube – Cidade

Acordei tarde e fui com o Jonas para a piscina. Lá fui mergulhar mas a água não estava boa e, além disso, o jogo Brasil versus Austrália estava prestes a começar. Estava tranqüila até que descobri que o jogo acabou de começar. Sai correndo com o Jonas para ver o jogo no restaurante e logo o pai e a Lu chegaram. O Ronaldo jogou quatro vezes melhor do que da última vez e o Brasil conseguiu ganhar de 2 a zero e se classificar. Comemos churrascos na cidade e, depois de jogar pebolim, dormi.

 

19/06/2006 – Iate Clube – Loja da Garoto – Praia da Costa – Cidade

Quando acordamos, pensamos em o que fazer. Estava frio mas, do mesmo jeito, decidimos ir à praia da Costa. Lá o pai e a Lu entraram na água, enquanto eu e o Jonas ficamos fazendo um abrigo para um bicho esquisito. Logo fomos na loja da Garoto em frente à fábrica para comprar chocolates. Estávamos voltando de ônibus quando... cadê meu casaco? Eu tinha esquecido ele na loja e, quando meu pai tentou recuperá-lo, não o achou. Ao chegar no Iate Clube a Varig ligou para a Lu dizendo que cancelaram o vôo dela. Tivemos uma sorte porque um amigo piloto do pai chamado Aurélio conseguiu um ótimo horário de avião da Gol. Jantamos e dormimos.

 

20/06/2006 – Iate Clube – Cidade

Logo de manhã o pai levou a Lu no aeroporto. Ao voltar ele nos acordou e lavamos a louça, tomei café e fiz diário. Uma hora chova, outra hora parava a chuva e assim foi indo até que o tempo abriu. Aproveitamos o tempo para ir abastecer o barco de comida no supermercado. Tinha muito suco e água no carrinho, que tivemos que ir com o carrinho junto. Fomos treinar futebol com uma bola de frescobol numa quadra de tênis, mas não deu muito certo. Voltamos ao barco e, depois de estudar lemos “Do Rio à Polinésia”.

 

21/06/2006 – Iate Clube – Museu Ferroviário – Cidade

Ao acordar, tomei café e fiz o diário. Não acordamos cedo e, por isso, queríamos ir rápido no Museu Ferroviário. Tivemos de pegar três ônibus e andar bastante para chegar lá. Lá é muito legal! Tem um vagão parado para as pessoas verem por dentro, várias ferramentas de conserto, quepes de várias pessoas e um ferrorama super bem feito! Lá também tem uma lanchonete dentro de dois vagões de trem! Voltamos à cidade onde fomos tomar sorvete com a Cristina, o Mauro e a Janaína. Lá me deram uma linda camiseta e, ao voltar ao barco, dormi.

 

22/06/2006 – Iate Clube – Travessia Vitória-Abrolhos

Logo que acordei ouvi o pai falando: fogo, fogo! Não é que a oficina do clube estava pegando fogo! Os bombeiros fizeram o maior barulho enquanto existia fumaça. Tomamos café e, depois do diário, brincamos com os barcos na piscina. Almoçamos e fomos ver o jogo Brasil contra Japão. Quatro a um, sendo que o Ronaldo fez dois gols, um de cabeça. Depois jogamos futebol com dois meninos e fomos começar a travessia.

 

23/06/2006 – Travessia

Quando acordei, estávamos em alto mar. A travessia inteira durava um dia e meio, ou seja 165 milhas náuticas! Esse seria um trecho mega longo que me deixaria com um intenso téééédio! Imagina que tédio ficar sentado o dia inteiro no cockpit olhando o horizonte. Para isso inventamos um jogo chamado desafio musical que é divertido e legal! Mais tarde o pai fez um delicioso miojo e dormi.

 

24/06/2006 – Travessia – Ilha de Santa Bárbara em Abrolhos

Logo que acordei só ouvi o Jonas gritando amedrontado: baleia! Sai na velocidade da luz e, depois de alguns segundos vi uma explosão e, como num passe de mágica, sumiu. Depois de alguns minutos vi algo impressionante: ao longe pulou, tirando seu corpo inteiro fora da água e e caindo de costas. Quando estávamos chegando em Abrolhos, várias fragatas e um atobá branco nos acompanharam até a Ilha de Santa Bárbara. Depois de um sufoco para pegar a poita, o sargento Irã nos levou para a ilha, onde conhecemos o Flávio e a Bé, a cabra-cachorrinho. Lá o Flávio nos mostrou os atobás brancos com seus ovos e filhotes (sendo que eu pude segurar um filhote), o farol (que tem uma linda vista), os geradores e uma granja que ele tem onde ele nos deu um ovo que uma galinha botou hoje. Voltei ao barco e, depois de beliscar algo, dormi.